
Isso não me impede de reconhecer, ao menos, o heroísmo daqueles que não fizeram essas contas e abraçaram a tarefa com as mesmas armas que seus adversários; adversários também da democracia brasileira que suprimiram com o tal 'golpe preventivo'.
Definitivamente, ainda não foi assimilado o ridículo de tentar justificar palavras e ações no futuro do pretérito. Só as ações importam, e as responsabilidades daqueles que as relizam.
Considero, então, felissíssima a indicação do nome de Dilma Rousseff para Presidência da República. Merece aplausos, o Presidente Lula, por mais esse movimento estratégico que reconcilia a nós, militantes PeTistas, com os ideais originais do Partido dos Trabalhadores de luta por uma sociedade democrática, progressista e com justiça social.
Estamos em boa companhia, portanto, para a batalha eleitoral que se avizinha.
É sempre bom relembrar as palavras da ex-ministra Dilma em depoimento à CPI da tapioca, quando interpelando os senadores Agripino Maia e Arthur Virgílio, acusada de mentir sob tortura nos porões da ditadura, pelo que revelam do caráter mais profundo dessa guerreira e servidora pública:
"E eu acredito, Senador, que nós estavamos em momentos diversos da nossa vida, em 70. Eu asseguro para o senhor. Eu tinha entre 19 e 21 anos e, de fato, eu combati a ditadura militar. E disso eu tenho imenso orgulho".
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